Efeito de fontes e níveis de fósforo e calcário na adubação de forrageiras em solos do Rio Grande do Sul

Walfredo Macedo

Resumo


Durante o período de 1979/1982, em solos classificados como Planosolo Vértico (Argiaquoll), Brunizem Hidromórfico Vértico (Argiaquoll), Laterítico Bruno-Avermelhado Eutrófico (Paleudalf) e Litólico Distrófico (Haplumbrept), foram estudados os efeitos do calcário, de fontes e níveis de fósforo mais adequados ao cultivo de forrageiras. Em quatro solos, durante quatro anos, foram testadas três fontes (Superfosfato triplo, fosfato de Gafsa, fosfato de Marrocos), seis níveis de fósforo (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg/ha de P2O5) com e sem calcário, na adubação de pastagens de inverno. No ano da implantação da pastagem, apenas no solo classificado como Laterítico Bruno-Avermelhado, o superfosfato triplo foi mais eficiente. No total dos anos, não se verificaram diferenças entre as fontes de fósforo empregadas. Os melhores níveis de fósforo para os diversos solos estudados variaram de 100 a 250 kg/ha de P2O5. A calagem, na maioria dos solos, foi efetiva a longo prazo. As fontes, níveis de fósforo e o calcário não influíram na percentagem das espécies introduzidas, e nos teores de N, P e K determinados, mas seus efeitos estão associados ao maior rendimento de matéria seca. Nos tratamentos com calcário, houve tendência de maior consumo de K, com a consequente redução dos teores deste elemento no solo.


Palavras-chave


adubação fosfatada; pastagem de inverno; qualidade de forragem; extração mineral

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