Efeito da calagem sobre a composição química, qualidade fisiológica e desempenho, no campo, de sementes de feijão
Resumo
Sementes das cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) IPA 7419 e Rio Tibagi, colhidas de plantas cultivadas em solo que recebeu 0,5, 1,5 e 4,0 t/ha de calcário dolomítico, foram submetidas aos testes de germinação e vigor e analisadas quimicamente (N, P, K, Ca, Mg e Zn). Depois, as sementes foram semeadas em dois ensaios de produtividade no campo: um na época das "águas" e outro na época da "seca". Nesses ensaios foram usadas as duas cultivares x sementes de três origens (C1, C2 e C3 - sementes colhidas das parcelas que receberam 0,5, 1,5 e 4,0 t/ha de calcário, respectivamente) - x dois níveis de adubação (0-30-0 e 30-100-60 kg/ha) de N-P2O5 -K2O). Não houve diferença significativa de peso e de germinação entre as sementes oriundas das diferentes doses de calcário, mas, as colhidas na maior dose produziram plantinhas com maior peso da parte aérea seca. Em geral, a quantidade de P, K e Mg, e a percentagem de Mg nas sementes aumentaram com a elevação da dose de calcário. No ensaio das "águas", as sementes C1 da cultivar IPA 7419 originaram menor população inicial e final de plantas. No ensaio da "seca", as sementes C1 da cultivar IPA 7419 produziram menor população inicial de plantas. Quanto à população final de plantas, as sementes C3 foram superiores às C1, mas ambas não diferiram estatisticamente das sementes C2. Só ocorreu efeito da origem das sementes sobre a produção de grãos no ensaio da "seca", em que, no maior nível de adubação (30-100-60), as sementes C3 da cultivar IPA 7419 proporcionaram maior produção de grãos que a obtida com as sementes C1.
Palavras-chave
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