Deficiência hídrica em feijoeiro. III. Evapotranspiração máxima e relações com a evapotranspiração calculada pelo método de Penman e com a evaporação do tanque "classe A".
Resumo
Em experimento de campo conduzido em Piracicaba, SP, com latitude de 22º43'30" sul e altitude de 576 m, foram determinadas a evapotranspiração máxima (ETm) ao longo do ciclo do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) e as suas relações com a evapotranspiração calculada pelo método Penman (Kc1 = ETm/ETo) e com a evapotranspiração de tanque "classe A" não corrigida (Kc2= ETm/Eo). A cultivar Aroana 80, de hábito de crescimento indeterminado arbustivo, tipo II segundo a classificação do CIAT, foi semeada em 7,7, 22.7 e 4,8.83. Em subparcelas de 30 m x 20 m, foi determinada a evapotranspiração da cultura pelo cálculo do balanço hídrico do solo, na condição de potencial da água acima de -0,05 MPa em todo o perfil do solo. A ETm média do feijoeiro foi de 3,8 mm, dia-1, ou seja, em torno de 360 mm, da semeadura à maturação fisiológica. Porém, a ETm variou de 2,4 mm dia-1 da semeadura à emergência a 5.0 mm dia-1 na floração. Os coeficientes Kc1 e Kc2 estiveram ao redor de 0,6 e 0,5, respectivamente, no início do ciclo, aumentaram para 1,4 e 1,1 durante afloração, e tenderam aos valores iniciais no final do enchimento de grãos. As médias por subperíodos dos coeficientes Kc estiveram altamente correlacionadas com as médias do índice de área foliar (L). Modelos quadráticos, com constante negativa para o termo L² , tenderam a se ajustar melhor para explicar as variações dos Kc em função do índice de área foliar.
Palavras-chave
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