Transtornos ovarianos e uterinos ocorridos no puerpério de vacas e sua relação com a progesterona no leite

Luiz Ernandes Kozicki, Heinrich Bostedt, Karl I. Finger, Ingo Arnstadt

Resumo


Mediante exames semanais de palpação retal em 72 vacas leiteiras até o 42°dia pós-parto (p.p.) e dosagens de progesterona através do radioimunoensaio (RIE) e do enzimimunoensaio (EIE) até o 72° dia p.p., verificou-se que 9,7% dos animais portavam cistos foliculares, 6,9% tiveram aciclia completa, 6,9% tinham corpo lúteo persistente ou cisto luteínico, 22,2% foram acometidos de endometrite e 6,9% possuíam endometrite associada com cistos foliculares. Os cistos foliculares tiveram lugar, em média, no 29 ± 8,1° dia p.p., ao passo que o primeiro pico de progesterona ocorreu no 56,4 ± 7,8°dia p.p. Casos de cistos luteínicos ou corpo lúteo persistente ocorreram somente após o 42° dia p.p. Manobras obstétricas indevidas por ocasião do parto podem elevar em muito a incidência de endometrite num dado rebanho.


Palavras-chave


pós-parto; radioimunoensaio; enzimimunoensaio; cistos foliculares; aciclia; corpo lúteo persistente; cisto luteínico; endometrite puerperal; atividade ovariana pós-parto; RIE; EIE

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