Avaliação dos critérios de carga patogênica de Haemonchus contortus em ovinos

João Marcos Baroni, Marco Aurelio Miranda Santiago

Resumo


Dividiram-se 24 ovinos da raça Corriedale, livres de vermes, em seis grupos de quatro animais. Cinco grupos receberam, respectivamente, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e 5.000 larvas infestantes de Haemonchus contortus, por animal, ficando um grupo como controle. Cada animal recebeu, diariamente, uma alimentação composta de 1 kg de ração balanceada e 1 kg de alfafa fenada, durante 25 dias; após este período, a alimentação foi diminuída em 50% durante mais 45 dias. Foram feitos, semanalmente, exames de fezes, eritrograma, dosagem de proteínas totais do plasma e pesagem individual de cada animal. As alterações nos parâmetros acima mencionados em relação ao grau de infestação e ao regime de alimentação levaram a concluir que: a carga patogênica de H. contortus não pode ser medida pelo número de vermes e nem pelo número de ovos por grama de fezes, sem levar-se em consideração a alimentação dos animais parasitados; a correlação entre alimentação e parasitismo pode ser medida pelos elementos sanguíneos; a média do número de ovos por grama de fezes foi proporcional ao número de vermes nos grupos infestados; o valor médio do pH do conteúdo do abomaso aumentou proporcionalmente ao número de vermes em todos os grupos.


Palavras-chave


nematódeos; carga patogênica

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