Bioensaios para detecção de resíduos de componentes fungitóxicos pela técnica de bioautografia, bioeletroforese e difusão em camada fina

Laércio Zambolim, Nilton Tadeu V. Junqueira, Geraldo Martins Chaves, Reginaldo da Silva Romeiro, João Sabino de Oliveira

Resumo


Comparou-se a técnica de bioautografia em camada fina com bioeletroforese e difusão em camada fina na detecção de resíduos de fungicidas, tendo como fungo-teste, o Thielaviopsis paradoxa. O método de bioeletroforese e a técnica de difusão em camada fina modificada são descritos e utilizados pela primeira vez. Os métodos foram comparados em bioensaios empregando-se os fungicidas mancozeb, captafol, benomil e triadimefon em diferentes concentrações. As concentrações mínimas detectadas não variaram com as técnicas utilizadas, mas sim com os fungicidas. Obtiveram-se concentrações mínimas de 0,04, 0,06, 1,25 e 1,90 ppm para benomil, captafol, triadimefon e mancozeb, respectivamente. A técnica de bioeletroforese proporcionou maior zona de inibição do fungo-teste quando se empregou alta concentração de fungicidas. A técnica de difusão em camada fina, por não demandar aparelhagem sofisticada, foi tão eficiente como a bioautografia, constituindo-se em método simples e rápido para a detecção e avaliação de resíduos de compostos fungitóxicos.


Palavras-chave


fungicidas; inibição do fungo; Thielaviopsis paradoxa; bioensaios

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461