Cultura associada de feijão e milho VII - Comparação de práticas de adubação mineral

Francisco Morel Freire, Clibas Vieira, José Mauro Chagas, Corival Cândido da Silva, Geraldo A. de Andrade Araújo

Resumo


Em Coimbra e Ponte Nova, MG, foram comparadas práticas de adubação mineral da cultura consorciada de milho (Zea mays L.) com feijão (Phaseolus vulgaris L.) das águas e feijão da seca. Os tratamentos compreenderam a adubação de nenhuma, de uma, de duas e das três culturas. O milho foi semeado em linhas espaçadas de um metro, com a densidade equivalente 30 mil plantas/ha. O feijão das águas foi plantado na fileira do milho ou em uma linha no meio da rua desta cultura. O feijão da seca foi semeado no espaçamento de 0,5 m, isto é, duas fileiras na rua do milho. A densidade de semeadura do feijão foi sempre de 10 - 15 sementes/m. A adubação, de qualquer cultura, foi de 30 - 80 - 30 kg/ha de N - P 2O5 - K2O, mais 40 kg/ha de N, em cobertura. Concluiu-se que uma cultura pode aproveitar-se, com alguma eficiência, dos fertilizantes aplicados na outra cultura. A adubação direta de cada cultura, entretanto, foi muito mais eficaz. Foi mais vantajoso semear o feijão das águas nas fileiras do milho, porque isso trouxe economia de adubo. O feijão da seca respondeu melhor que o das águas à adubação.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; Zea mays

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