Variação Genética entre Procedências de Seringueira

João Rodrigues de Paiva, Paulo de Souza Gonçalves, Luadir Gasparotto

Resumo


Plantas de seringueira (Hevea spp.) com um ano de idade, originadas de sementes de seringais nativos dos Estados do Acre, Mato Grosso e Rondônia, envolvendo 36 amostras de 14 locais distintos, sendo 6 locais no Estado do Acre, 2 em Mato Grosso e 6 em Rondônia, foram avaliadas para diâmetro do caule, altura de planta, e número de lançamentos. A incidência de doenças foi avaliada quando as plantas tinham 17 meses de idade. O delineamento utilizado foi o látice triplo 6 x 6, com 50 plantas por parcela, no espaçamento de 4,0 m x 4,0 m. As procedências RO/CM/10, MT/C/04 e MT/C/06 apresentaram-se como mais vigorosas, enquanto as AC/S/08 e AC/S/1 1 demonstraram pobre vigor, nessa fase de desenvolvimento. As procedências de seringais nativos localizadas em áreas de várzeas estão apresentando melhor vigor. Em geral, aquelas originadas dos seringais do Estado de Rondônia apresentaram-se mais vigorosas em relação às do Acre e Mato Grosso. As procedências originadas do município de Costa Marques, no Estado de Rondônia; Ariel, no Estado de Mato Grosso ;e Tarauacá, no Estado do Acre, apresentaram proporcionalmente maior contribuição sobre a variação estimada dentro de procedência em cada Estado, para as características que determinam vigor de planta. Os parâmetros usados para avaliação da variabilidade genética na população detectaram alta variabilidade aproveitável na seleção. Todas as procedências foram altamente infectadas pelo Microcyclus ulei, ao passo que a incidência de Thanatephorus cucumeris e Colletotrichum gloeosporioides foi menos intensa e mais variável.


Palavras-chave


hevea; vigor; microcyclus ulei; thanatephorus cucumeris; colletotrichum gloesporioides

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