Avaliação da qualidade da semente de algodão armazenada em diferentes locais no estado de Pernambuco

Vania Trindade Barrêtto Canuto, Nelson Neto Canuto, Terezinha de Jesus Fonseca Coelho

Resumo


Sementes de algodoeiro arbóreo (Gossypium hirsutum L. r. Marie galante Hutch.) e herbáceo (G. hirsutum L.r. latifolium Hutch.), produzidas em 1980, foram submetidas ao armazenamento em condições ambientais sem controle de temperatura e umidade relativa do ar, durante um período de 24 meses a partir de janeiro de 1981. Foram tomados como locais de estudo os municípios pernambucanos de: Vitória de Santo Antão, pertencente à região da Mata do Estado de Pernambuco; Caruaru, no Agreste, e Serra Talhada e Belém do São Francisco, no Sertão. As amostras de sementes, colhidas com intervalos de três meses, foram analisadas em relação ao teor de umidade, germinação e vigor. Os resultados mostraram que o teor de umidade das sementes foi mais baixo nos municípios do Sertão do Estado, onde também a umidade relativa do ar se manteve em nível mais baixo do que em Vitória de Santo Antão e Caruaru. O poder germinativo das sementes e seu vigor apresentaram perdas mais acentuadas em Vitória de Santo Antão, o que permitiu identificar os municípios de Serra Talhada e Belém do São Francisco como os mais recomendáveis para o armazenamento de sementes de algodão.


Palavras-chave


conservação de sementes; algodoeiro arbóreo; algodoeiro herbáceo; germinação; vigor; teor de umidade

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