Avaliação do resíduo de incubação como alimento para poedeiras comerciais

Jorge Homero Dufloth, Maria de Lourdes Santorio Ciocca, Ema Magalhães Leboute

Resumo


O resíduo de incubação foi avaliado mediante testes laboratoriais e através de experimento com poedeiras comerciais na fase de produção. No primeiro experimento, foi determinada a composição química de cinco amostras de resíduos processados e sete não processados, de diversas origens. A digestibilidade da proteína foi determinada em amostras obtidas em uma partida de fabricação de resíduo, coletadas antes e após o processamento industrial, e submetidas, no laboratório, às temperaturas de 60°C, 80°C, 100°C, 120°C ou 140°C por duas horas. Foi observada uma composição química variável, cujos resultados médios encontrados, caracterizam-no como um alimento protéico, com alto teor de cálcio e baixo em fósforo. A digestibilidade da proteína diminuiu com o aumento da temperatura, apresentando redução significativa a 140°C. No segundo experimento, foi medido o desempenho produtivo das poedeiras no período compreendido entre a 29ª e 44ª semana de idade. O delineamento utilizado foi o completamente casualizado, com modelo de parcelas subdivididas, com cinco tratamentos utilizando-se 16 repetições por tratamento considerando-se cada ave uma unidade experimental. Não houve diferença significativa (P>0,05) para consumo de ração, produção e peso dos ovos, conversão alimentar e espessura da casca entre os tratamentos. A gravidade específica dos ovos foi menor (P<0,05), para o grupo de animais alimentados com ração na qual 100% das exigências de cálcio foi fornecida pelo resíduo de incubação.


Palavras-chave


fonte de cálcio e proteína; subprodutos avícolas

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