Fontes e níveis de fosfatos de rocha sobre o desempenho de frangos de corte

Claudio Bellaver, Antônio L. Guidoni, Luiz F. T. Albino, Luiz C. Pieniz

Resumo


Foi conduzido um experimento com frangos de corte, nas fases inicial (7 - 28 dias), final (28 - 49 dias) e total (7 - 49 dias), testando três rochas fosfáticas (patos, goiás e tapira) em relação ao fosfato bicálcico. Para cada fonte, as dietas foram calculadas para ter 0%; 0,15%; 0,30% ou 0,45% de fósforo (P) suplementar, mantendo-se constante a relação Ca: P, sendo elas isoprotéicas e isoenergéticas. Os pintos foram alojados em baterias com aquecimento elétrico, tendo dez aves por parcela. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado. As variáveis estudadas foram: ganho de peso total (GPT), conversão alimentar (CA), percentagem de cinza na tíbia (CT), percentagem de fósforo na tíbia (PT), e fósforo no plasma sanguíneo (PP). Constatou-se inferioridade (P<0,05) do fosfato goiás em relação aos demais, não havendo diferenças significativas (P>0,05) entre estes. O fosfato goiás piorou o desempenho à medida que foi incluído na ração. A estimativa de P disponível, baseada na CT, situou-se entre 54% e 76% para os fosfatos patos e tapira. Concluiu-se que houve similaridade no desempenho entre as aves que receberam os fosfatos bicálcico, patos e tapira, e que o goiás piorou o desempenho à medida que foi incluído na ração.


Palavras-chave


rocha fosfática; fósforo; biodisponibilidade do fósforo; flúor; aves

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