Degradação do inseticida malation em solos do nordeste brasileiro
Resumo
Analisa-se a transformação química do malation, em quatro solos dos estados de Alagoas e Paraíba, usando-se técnicas radiométricas. A velocidade de degradação do inseticida nos quatro solos foi relacionada à sua extensão de adsorção pelos componentes do solo, sugerindo que nos três perfis de solo Podzólico Vermelho-Amarelo os fenômenos degradativos tenham ocorrido por reações químicas catalisadas nas superfícies de adsorção. Para o Glei Pouco Húmico distrófico, a adsorção retardou a transformação do praguicida em outros compostos químicos, sendo provável que esse atraso esteja relacionado com o tipo de argila presente na estrutura do solo. A evolução do 14CO2 foi muito lenta, quando comparada com a transformação do malation, evidenciando que os metabólitos intermediários são mais estáveis quimicamente que o malation do qual se originaram.
Palavras-chave
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