Adaptabilidade e estabilidade produtiva de feijão‑caupi de porte semiprostrado
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade produtiva de genótipos de feijão‑caupi (Vigna unguiculata) de porte semiprostrado. Foram avaliados 20 genótipos de feijão‑caupi com uso do modelo de efeitos aditivos principais e interação multiplicativa (AMMI) com genótipo e ambiente suplementares. Os ensaios foram conduzidos em nove ambientes (Balsas, MA, 2010; Balsas, MA, 2011; Bom Jesus, PI, 2010; Bom Jesus, PI, 2011; São Raimundo das Mangabeiras, MA, 2010; São Raimundo das Mangabeiras, MA, 2011; São João do Piauí, PI, 2011; Campo Grande do Piauí, PI, 2011; Buriti, MA, 2011), da região Meio‑Norte do Brasil, em delineamento de blocos ao acaso, com 20 tratamentos e quatro repetições. Os efeitos de genótipos, ambientes e da interação genótipo x ambiente foram significativos. Os genótipos diferiram quanto à adaptabilidade e à estabilidade da produtividade. A linhagem MNC03‑736F‑2 apresentou genes para adaptabilidade e estabilidade produtiva. Entre as cultivares avaliadas, BR 17‑Gurguéia e Pingo‑de‑Ouro‑1‑2 são as mais previsíveis, e a BRS Xiquexique é a mais adaptada. Entre os locais de teste, Balsas, MA, é o mais adequado para a seleção de genótipos superiores em adaptabilidade e estabilidade produtiva.
Palavras-chave
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