Função de produção de milho com água para o Nordeste do Brasil
Resumo
Estudou-se, através de um experimento em blocos ao acaso, os efeitos de quatro níveis de nitrogênio, em diferentes condições de umidade, sobre os estágios de crescimento, embonecamento, formação de grãos e produtividade do milho (Zea mays L.) e as relações entre a produtividade e os três primeiros estágios. Os fatores da resposta de produção baseados na equação de Doorenbos e Kassam variaram acentuadamente, não só com os diferentes estágios de crescimento, mas, também, com os diferentes níveis de nitrogênio e os diferentes níveis de água. Assim, esta equação não pareceu ser válida para explicar a resposta de produtividade a níveis de água. Sugeriu-se uma equação linear modificada. Nesta equação, a intercessão K1 e inclinação K2 são os fatores da resposta de produção. Estes fatores para a cultura do milho foram desenvolvidos para todos os quatro estágios de crescimento e níveis de nitrogênio. Pode-se obter uma eficiência média do uso de água, em termos de produtividade, de, aproximadamente, 57,5 kg/ha-cm de água, sendo, contudo, pequeno o incremento, em face dos níveis crescentes de nitrogênio aplicado até 120 kg/ha. Os coeficientes de cultura (Kc) calculados estão muito abaixo da estimativa da FAO, para todos os níveis de nitrogênio. Por essa razão, deve haver considerável economia de água se estes coeficientes forem usados em lugar da estimativa da FAO. A informação mostrada pode imediatamente ser utilizada para turno de irrigação e para projetos de irrigação suplementar planejado para as condições do Nordeste do Brasil.
Palavras-chave
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