Seleção de genótipos de milho para eficiência a fósforo

Vera M. Carvalho Alves, Carlos Alberto Vasconcellos, Gilson V. Exel Pitta, Ricardo Magnavaca

Resumo


Para melhor compreender alguns dos processos ligados à seleção de plantas mais eficientes na absorção e/ou utilização de fósforo em cultivos hidropônicos, realizaram-se dois ensaios com nove híbridos experimentais de milho (Zea mays L.) provenientes do programa de melhoramento do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo e três comerciais. Os diferentes híbridos foram cultivados em solução nutritiva de Steinberg em quatro doses de fósforo (0,3; 0,9; 2,7 e 5,4 mg l). No ensaio 1, a solução nutritiva foi trocada semanalmente e as plantas colhidas 20 dias após a aplicação dos tratamentos. No ensaio 2, não houve troca de solução, sendo a colheita realizada após a estabilização do desenvolvimento vegetativo. As plantas foram separadas em parte aérea e raiz e quantificou-se a matéria seca e a concentração de fósforo. Os resultados evidenciaram diferenças na eficiência para fósforo entre os doze híbridos. Entretanto, estas diferenças aconteceram mais em função do teor de fósforo na semente do que em virtude de diferenças genotípicas entre materiais. Houve, também, influência da quantidade de nutrientes na solução nos resultados obtidos. Constatou-se que a prática de se destacar as sementes remanescentes, após a germinação completa das plântulas, para minimizar a influência da semente, em ensaios de curta duração, não eliminou o problema. Portanto, deve-se procurar selecionar plantas mais eficientes em condições de campo.


Palavras-chave


Zea mays; absorção; utilização; diferenças genotípicas

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