Resistência à giberela e à germinação na espiga em triticale

Marisa Ines Zanella, Augusto Carlos Baier

Resumo


Avaliou-se, a campo, em 1984, a reação à giberela Fusarium graminearum (Schw.) e à germinação na espiga (GE) de 81 linhagens de triticale x Triticosecale (Wittmack) e no trigo CNT 8. A reação à giberela foi avaliada em espigas inoculadas artificialmente durante a antese. Aplicando-se a fórmula [(10 x S + 5 x MS + R)/n], permitiu classificar as linhagens numa escala de 1 a 10, onde 1 representa resistência (R/n) e 10, suscetibilidade completa (10 x S/n). Destacaram-se como mais resistentes PFT 80126-2FGS, CNT 8, PFT 80137, PFT 8163-3FGS, PFT 8229, PFT 8328, PFT 80370- R-3FGS, PFT 7893 e PFT 8216. Houve uma redução significativa da incidência da giberela na segunda época de semeadura; entretanto, as correlações com as condições meteorológicas após a inoculação não foram significativas. Para avaliar a resistência a GE, 100 espigas de cada parcela foram colhidas na maturação fisiológica, plena e sobreplena. Metade das espigas de cada amostra foi submetida à germinação em câmara úmida e as outras cinquenta, secadas ao ar. Em 400 sementes determinou-se o poder germinativo (PG) e o resto da semente foi moída e submetida ao teste do número de queda (NQ). Na média das épocas de colheita, PFT 765-RGE2, PFT 765-29FS, PFT 80125-R-OBS, PFT 812 apresentaram resistência moderada à GE. As correlações entre as notas de giberela e o NQ ou o PG não foram significativas, enquanto que entre NQ e PG apresentaram níveis de significância baixos.

 


Palavras-chave


Gibberella zeae; Fusarium graminearum; espigas inoculadas; linhagens

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