Deficiência hídrica em feijoeiro. II. Balanço de energia

Homero Bergamaschi, José C. Ometto, Hamilton J. Vieira, Luiz R. Angelocci, Paulo L. Libardi

Resumo


Em trabalho, realizado em condições de campo em 1983, em Piracicaba, SP, à latitude de 22o43'33" sul, longitude 42o38'00" W e altitude de 576 m, foram avaliados os componentes do balanço de energia em cultura de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) submetida a condições variáveis de disponibilidade hídrica no solo e de demanda evaporativa da atmosfera. Os tratamentos constaram de três épocas de semeadura (07.07, 22.07 e 04.08) e dois níveis de disponibilidade de água no solo (com e sem interrupção nas irrigações durante uma estiagem de 18 dias - 25.09 a 12.10). A quantidade de energia destinada aos processos de evapotranspiração foi maior em níveis mais elevados de índice de área foliar, de disponibilidade hídrica e de demanda evaporativa da atmosfera; o inverso ocorreu com relação à energia utilizada no aquecimento do ar e do solo. A evapotranspiração de referência calculada pelo método de Penman (ETp) e a evaporação de tanque "classe A" (ECA) foram altamente correlacionadas com o fluxo de calor latente de evaporação (LE) determinado pelo método do balanço de energia. A ETp demonstrou estimar com boa aproximação LE em parcelas irrigadas e com índice de área foliar elevado, enquanto a ECA não corrigida superestimou valores de LE.

 


Palavras-chave


área foliar; épocas de semeadura; irrigação; Phaseolus vulgaris; evapotranspiração

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