Deficiência hídrica em feijoeiro. II. Balanço de energia
Resumo
Em trabalho, realizado em condições de campo em 1983, em Piracicaba, SP, à latitude de 22o43'33" sul, longitude 42o38'00" W e altitude de 576 m, foram avaliados os componentes do balanço de energia em cultura de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) submetida a condições variáveis de disponibilidade hídrica no solo e de demanda evaporativa da atmosfera. Os tratamentos constaram de três épocas de semeadura (07.07, 22.07 e 04.08) e dois níveis de disponibilidade de água no solo (com e sem interrupção nas irrigações durante uma estiagem de 18 dias - 25.09 a 12.10). A quantidade de energia destinada aos processos de evapotranspiração foi maior em níveis mais elevados de índice de área foliar, de disponibilidade hídrica e de demanda evaporativa da atmosfera; o inverso ocorreu com relação à energia utilizada no aquecimento do ar e do solo. A evapotranspiração de referência calculada pelo método de Penman (ETp) e a evaporação de tanque "classe A" (ECA) foram altamente correlacionadas com o fluxo de calor latente de evaporação (LE) determinado pelo método do balanço de energia. A ETp demonstrou estimar com boa aproximação LE em parcelas irrigadas e com índice de área foliar elevado, enquanto a ECA não corrigida superestimou valores de LE.
Palavras-chave
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