Deficiência hídrica em feijoeiro. I. Análise de crescimento e fenologia

Homero Bergamaschi, Hamilton J. Vieira, José C. Ometto, Luiz R. Angelocci, Paulo L. Libardi

Resumo


Em experimento de campo, conduzido em 1983 em Piracicaba, SP, com latitude de 22o43'30" sul e altitude de 576 m, foram avaliados parâmetros de crescimento e a fenologia do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). A cultivar Aroana 80 foi semeada em 07.07, 22.07 e 04.08. Durante uma estiagem (25.09 a 12.10), a metade do experimento foi submetida a déficit hídrico no solo. A duração do ciclo não foi afetada quando o estresse hídrico ocorreu a partir do final do enchimento de grãos. Porém, a maturação foi apressada quando o déficit se deu após a emissão dos primeiros legumes, e retardada quando o estresse ocorreu durante a formação dos botões florais e a floração. A taxa de crescimento da cultura e a taxa assimilatória líquida foram reduzidas durante um período de precipitações frequentes, alta nebulosidade e temperaturas relativamente baixas (1o a 24.09). Também decresceram juntamente com o índice de área foliar, sob déficit hídrico, da formação dos botões florais ao enchimento de grãos. A deficiência hídrica causou abscisão de órgãos reprodutivos, menor expansão foliar e menor crescimento das plantas. Estas respostas foram mais evidentes em plantas menos desenvolvidas. Houve variação estacional da área foliar específica, inversa à demanda evaporativa da atmosfera.

 


Palavras-chave


cultivar; Phaseolus vulgaris; estresse hídrico; solos; enchimento de grãos

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