Produção de etanol de gramíneas forrageiras tropicais
Resumo
Foram avaliadas, durante dois anos agrícolas, várias gramíneas forrageiras tropicais – duas cultivares e três híbridos de capim-colonião (Panicum maximum Jacq.), duas cultivares de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) e uma cultivar de sorgo forrageiro (Sorghum vulgare L.) - quanto aos seus potenciais de produção de etanol. Essas avaliações foram baseadas nas produções de matéria seca e nos teores de açúcares redutores fermentáveis de cada germoplasma. No primeiro ano agrícola (1982-83), durante o qual se praticou apenas um corte, o capim-elefante produziu 7.825 l/ha/ano, média de duas cultivares; o capim-colonião, 3.947 l/ha/ano, média de duas cultivares; e o sorgo forrageiro 2.890 l/ha/ano. Entretanto, no segundo ano agrícola (1983-84), durante o qual foram efetuados cinco cortes, em intervalos de 45 dias, a uma altura de 10 cm da superfície do solo, as cultivares de capim-colonião mostraram produções de etanol estatisticamente maiores - 5.148 l/ha/ano -, do que as de capim-elefante; 3.665 l/ha/ano. A razão da superioridade do capim-elefante na produção de etanol em regime de corte único parece estar na sua elevada produção de colmos, que constituem a parte da planta mais rica em celulose, matéria-prima para a produção de álcool, no caso. Os resultados confirmam a possibilidade de emprego dessas espécies de forrageiras tropicais como matéria-prima para produção de etanol em grande escala.
Palavras-chave
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