Efeitos de nitrato e do amônio no crescimento e fracionamento do N em capim-colonião
Resumo
Plantas de capim-colonião (Panicum maximum Jacq.), com 19 dias de idade, crescidas em solução nutritiva, em casa de vegetação, foram tratadas, durante 96 horas, com 100 ppm de N, distribuídas nas seguintes proporções de NO-3 /NH+4: 100/0, 75/25, 50/25, 25/75 e 0/100. O tratamento com amônio (NH+4) reduziu a produção de matéria seca e a quantidade de N (total, solúvel e insolúvel) do sistema radicular. Nos níveis mais elevados de amônio manifestaram-se alterações morfológicas, caracterizadas por raízes curtas, grossas, quebradiças e pouco ramificadas, o que indica toxidez do amônio. Na parte aérea, a matéria seca aumentou com o teor de amônio até o nível de cerca de 65%, e daí em diante diminuiu. As quantidades de N solúvel aumentaram, e as de N insolúvel diminuíram a partir da proporção 50/50, o que indica perturbação no metabolismo protéico. O maior acúmulo de nitrato (NO-3) na planta ocorreu com a proporção 75/25. Com o aumento do nível do amônio, as participações de amônia e de aminoácidos e de formas nitrogenadas não identificadas cresceram significativamente na fração para o N solúvel, a qual se tornou muito grande nos tratamentos com proporção 25/75 e 0/100. Nos tratamentos ricos em nitrato, as principais formas de aminoácidos com N foram: lisina, histidina, arginina, serina e alanina, e as amidas glutamina e asparagina, enquanto nos tratamentos ricos em amônio as duas amidas - mormente a asparagina - passaram a ter ampla dominância sobre os demais aminoácidos.
Palavras-chave
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