Uso contínuo do anti-helmíntico oxibendazole na ração de suínos do desmame ao abate.

Adevair Henrique da Fonseca, Laerte Grisi

Resumo


Para avaliação do uso contínuo do oxibendazole foram utilizados quarenta e oito suínos mestiços Large White, Landrace e Duroc, divididos em dois tratamentos (controle e medicado), com seis repetições, sendo a parcela experimental representada por quatro animais. Os sufrios machos castrados, com 50 dias de idade e com diferença máxima de idade de sete dias, eram provenientes de uma mesma criação do município de ltaguaí, RJ. O grupo medicado recebeu oxibendazote na ração de forma contínua na concentração de 15 gramas por tonelada de ração (15 ppm) do início do experimento até o peso médio de abate com 90 kg. Todos os suínos foram infectados experimentalmente com o seguinte inóculo: 200 ovos infectantes de Ascaris suum e de Trichuris suis e 200 larvas infectantes de Oesophagostomum spp, durante dez dias consecutivos a partir do dia zero do experimento. Repetiu-se o mesmo inóculo, com exceção de T. suis, 60 dias após o término da última inoculação, também por dez dias consecutivos. O oxibendazole adicionado à ração na concentração de 15 ppm foi 100% eficaz na prevenção de infecções por A. suum e Oesophagostomum spp, e 99,6 17, com relação a Trichuris suis. Os animais mantidos em ração medicada atingiram o peso de abate 25 dias antes do grupo controle, com melhor conversão alimentar e um custo benefício de Cz$ 79,52 de vantagem por animal, equivalente a 5,88% do valor médio final de cada suíno-controle.


Palavras-chave


uso contínuo; suínos; custo benefício.

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