Controle biológico de Pseudomonas avenae com bactérias epífitas isoladas de plantas de milho. II Seleção e avaliação de bactérias antagônicas.

Carlos Alberto Lopes, Robert E. Stall

Resumo


De 179 bactérias coletadas de folhas de milho em três localidades (29 do grupo das pseudomonas fluorescentes) foram antagônicas a Pseudomonas avenae. Em casa de vegetação, vários níveis de controle à queima-bacteriana-da-folha, causada por P. avenae, foram obtidos, não havendo correlação entre antagonismo in vitro e controle da doença. Os isolados F-11 e F-24 de P.fluorescens e o isolado U-46 de Bacillus sp. controlaram coasistentemente a doença em casa de vegetação. Testes de titulação de infectividade indicaram que E-li proporcionou um controle equivalente à redução do nível de inócuio de, pelo menos, 1000 vezes. Em campo, F-11 foi tão eficiente no controle da doença quanto 100 ppm de estreptomicina, quando ambas foram aplicadas imediatamente antes da inoculação. Estreptomicina aplicada 12 ou 24 horas antes da inoculação não foi eficiente, enquanto E-11 reduziu a severidade da doença em mais de 50%. O antagonista U-46 não afetou o desenvolvimento da doença. Quanto à persistência dos antagonistas, E-11 pode ser recuperado de cartuchos de plantas até oito dias após sua aplicação, enquanto U-46 não foi recuperado além de 84 horas.


Palavras-chave


controle biológico; biocontrole; Zea mays saccharata; Pseudomonas fluorescens; queima-bacteriana-da-folha; podridão do caule.

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