Remoção da gema apical e de botões florais em algodoeiro herbáceo de curto período de floração

Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão, Laudomiro Baldoíno da Nóbrega, Dirceu Justiniano Vieira, Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevêdo, Roberto Pequeno de Sousa

Resumo


Com o fito de verificar os efeitos isolados e conjuntos da extirpação da gema apical e da remoção periódica de botões florais em algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch.), cultivar CNPA Precoce 1, um experimento foi conduzido em 1986 e repetido em 1987 no município de Sousa, PB, Brasil. Verificou-se, em 1986, em solo não adubado, que a retirada da gema apical aumentou a precocidade em 6,7%, reduziu a altura da planta em 16,2% e não alterou o diâmetro do caule nem a produtividade. Observou-se que com a remoção dos botões florais durante os primeiros 28 dias da fase reprodutiva, houve redução de 23,7% na produtividade, e a precocidade passou de 78,0% para apenas 29,6%. Em 1987, com a aplicação de sulfato de amônio verificou-se que a remoção da gema apical não alterou a produtividade, o diâmetro caulinar nem a precocidade das plantas, mas reduziu a altura das plantas em 3 1,9%. A remoção dos botões florais descreveu a precocidade de 50,5% para 22,9% e não alterou a produtividade da cultura


Palavras-chave


cultivar precoce; Gossypium hirsutum; precocidade; qualidade de fibra; interação.

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