Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbáceo de curta duração cultivar CNPA precoce no sertão paraibano.

Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão, Laudemiro Baldoíno da Nóbrega, Dirceu Justiniano Vieira, Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevêdo, Roberto Pequeno de Souza

Resumo


Objetivando verificar o comportamento da cultivar de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) CNPA Precoce 1, procedente da linhagem GH 11-9-75, de origem norte-americana, nas condições mesológicas do Sertão paraibano, no que se refere aos padrões de crescimento e desenvolvimento, um experimento foi conduzido no ano agrícola de 1986 e repetido em 1987, em meio edáfico tipo Vertisol associado. No primeiro ano com precipitações pluviais irregulares e solo não adubado, aquele genótipo apresentou o máximo de área foliar (2.912,9 cm2 por planta) aos 60 dias da emergência, bem como o número de botões florais (14 por planta). A produtividade de algodão em caroço (média de 1.377 kg/ha) independeu das configurações de plantio estudadas, que foram 1,0 m x 0,2 m, 0,6 mx 0,2 m e (1,0 m x 0,2 m) x 0,2 m. Em 1987, com chuvas mais regulares e solo fertilizado, o máximo de área foliar (7.087,9 cm2 por planta) foi atingido aos 75 dias da emergência; o número de botões florais por planta atingiu o máximo (20,4) aos 60 dias do piando. Quanto à produtividade, as configurações 0,6 mx 0,2 me (1,0 m —0,2 m) x 0,2 m foram maiores (3.620 e 3.537 kg/ha), respectivarnente, do que 1,0 m x 0,2 m, cujo rendimento obtido foi de 2.455 kg/ha


Palavras-chave


Gossypium hirsutum; índice de área foliar; qualidade da fibra; características do crescimento.

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