Resistência estomática à difusão do vapor d'água de folhas de milho em função da radiação fotossinteticamente ativa em condições de campo.

Clovis Alberto Volpe, Orivaldo Brunini, Marcelo B. Paes de Camargo

Resumo


Foi medida, com um porômetro de equilíbrio dinâmico, a variação diurna da resistência estomática à difusão de vapor d'água nas folhas de milho (Zea mays L.) das cultivares IAC-Maya, IAC-Maya Latente e Cargill-601. Mediram-se as resistências estomáticas adaxial e abaxial e a densidade de fluxo de fótons de radiação fotossinteticamente ativa sobre a superfície superior da folha. Em condição de baixa umidade do solo (potencial matricial de -0,4 MPa) observou-se, na cultivar IAC-Maya Latente, maior sensibilidade para o fechamento dos estômatos nos horários de maior demanda evaporativa da atmosfera. Em condição e solo muito úmido (potencial matricial de -0,02 MPa) observou-se uma relação hiperbólica entre a resistência estomática e a densidade de fluxo de fótons, para o intervalo de 100 a 2500 uE.s-¹.m-², assim como maior abertura dos estômatos da epiderme inferior em baixa densidade de fluxo de fótons.


Palavras-chave


epiderme superior; epiderme inferior; fator latente; porômetro; densidade de fluxo de radiação.

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