Produção de forragem de capim‑elefante sob lotação intermitente

Carla Silva Chaves, Carlos Augusto de Miranda Gomide, Karina Guimarães Ribeiro, Domingos Sávio Campos Paciullo, Francisco José da Silva Ledo, Igor de Almeida Costa, Ludmila Lacerda Campana

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca de genótipos de capim‑elefante (Pennisetum purpureum) manejado sob lotação intermitente. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com dois genótipos e três repetições. Os tratamentos consistiram da combinação fatorial (2x2x2) de genótipos ('BRS Kurumi' e o clone CNPGL 00‑1‑3), dois níveis de interceptação luminosas (IL) por ocasião da entrada dos animais nos piquetes (90 e 95%) e duas alturas pós‑pastejo do dossel (30 e 50 cm). Foram usadas 24 novilhas mestiças Holandês x Zebu. A densidade de lotação variou para que se finalizasse os períodos de pastejo em dois dias. O intervalo entre desfolhações com 95% de IL resultou em maior massa foliar por ciclo de pastejo. A altura pós‑patejo de 30 cm não afetou o número de ciclos de pastejo, mas proporcionou maior taxa de acúmulo de forragem. A cultivar BRS Kurumi apresenta maior crescimento do pasto, menor intervalo entre pastejos e maior número de ciclos de pastejo, o que resulta em maior produção de forragem na estação de crescimento.

Palavras-chave


Pennisetum purpureum; estrutura de dossel; eficiência de pastejo; matéria seca foliar; pastejo rotacionado; período de descanso.

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