Diversidade genética entre diploides melhorados de bananeira por meio de variáveis canônicas e do método Ward‑MLM

Valquíria Martins Pereira, Cristine Vanz Borges, Lívia Pinto Brandão, Larissa Santos Oliveira, Cintia Paula Feitosa Souza, Zalmar Santana Gonçalves, Sebastião de Oliveira e Silva, Janay Almeida dos Santos-Serejo, Claudia Fortes Ferreira, Edson Perito Amorim, Carlos Alberto da Silva Ledo

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar a diversidade genética entre diploides melhorados de bananeira por meio de dados quantitativos e de marcadores de sequências simples repetidas (SSR), simultaneamente. O experimento foi conduzido com 33 diploides, em blocos aumentados com 30 tratamentos regulares e três comuns. Dezoito características agronômicas e 20 iniciadores SSR foram usados. Os dados agronômicos e de SSR foram analisados, simultaneamente, via os procedimentos Ward‑MLM, de agrupamento e IML. O método de agrupamento de Ward considerou matriz híbrida obtida pelo algoritmo de Gower. O procedimento Ward‑MLM identificou três grupos (G1, G2 e G3) baseados nas estatísticas de pseudo‑F and pseudo‑t2. O dendrograma mostrou similaridade relativa entre os genótipos do G1, justificada pela genealogia. No G2, 'Calcutta 4' aparece em 62% das genealogias. Comportamento similar foi observado no grupo G3, em que o diploide 028003‑01 é o parental masculino dos genótipos 086079‑10 e 042079‑06. O método com uso de variáveis canônicas teve maior poder discriminatório que o Ward‑MLM. Embora reduzida, a variabilidade genética disponível é suficiente para ser usada no desenvolvimento de novos híbridos.

Palavras-chave


Musa; híbridos; microssatélites; características morfológicas

Texto completo:

PDF (English) PDF


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461