Atividade antioxidante in vitro e in vivo de café bebida mole

Sheila Andrade Abrahão, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga, Raimundo Vicente Sousa, Adriene Lima

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante do café, bebida mole, in vivo e in
vitro, antes e após a torração. Para a análise da atividade antioxidante in vitro, foram utilizados os métodos
de sequestro de radicais livres (DPPH) e de atividade quelante de íons Fe2+. Foram utilizados, para o ensaio
in vivo, ratos Zucker diabéticos, portadores de síndrome metabólica, e ratos Zucker controle. Os animais
receberam doses diárias das bebidas de café, por gavagem, por 30 dias. Após o tratamento, foi realizada a
avaliação de peroxidação lipídica. As amostras torradas apresentaram a maior percentagem de sequestro de
radicais livres. As concentrações nas amostras de café verde e torrado foram similares às do padrão Trolox.
Das amostras torradas, a torração média se destacou com maior atividade quelante de íons Fe2+. Os cafés
verdes mostraram maior poder quelante do que os torrados. Compostos presentes no extrato diminuíram a
lipoperoxidação hepática e renal que é comum em casos de diabetes e síndrome metabólica. O café apresenta
atividade antioxidante e protege o fígado e os rins dos animais contra a lipoperoxidação comumente presente
em quadros de diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica.


Palavras-chave


Coffea arabica, diabetes mellitus tipo 2, peroxidação lipídica, radicais livres

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