Carotenogênese em células de Haematococcus pluvialis induzidas pelos estresses luminoso e nutricional

Moira Nunes, Armando Augusto Henriques Vieira, Ernani Pinto, Ronaldo Leal Carneiro, Antonio Carlos Monteiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas das células de Haematococcus pluvialis ao processo de indução à carotenogênese, sob estresse luminoso e nutricional. As células foram aclimatadas durante 15 dias em meio WC, com aeração com ar atmosférico sintético filtrado e fluxo de 100 mL min‑1, intensidade luminosa de 50 μmol fótons m‑2 s‑1 , fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 23°C. Foram comparados dois tratamentos: cultivo nas condições descritas, mas com aumento da intensidade luminosa para 350 μmol fótons m‑2 s‑1; e cultivo nas mesmas condições do tratamento anterior, mas com aeração contendo 4% de CO2. Os tratamentos foram conduzidos em triplicata, durante dez dias. Com a adição de CO2 e o incremento da iluminação, observou-se aumento da razão
carotenoides/clorofila e da biomassa celular. As células cessaram a divisão no segundo dia de estresse, quando o nitrato se tornou limitante, e aumentaram significativamente seu biovolume. A excreção de carbono orgânico e a concentração de astaxantina aumentam em resposta à adição de CO2. O estresse por intensidade luminosa, aliado à adição de CO2, otimiza a carotenogênese em H. pluvialis e aumenta a produção de astaxantina.


Palavras-chave


astaxantina; carbono orgânico dissolvido; carotenoide; intensidade luminosa; microalga

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