Larvicultura de piabanha‑do‑pardo em aquários de cores diferentes

Deliane Cristina Costa, Marcelo Mattos Pedreira, Marcos Vinicius Coraspe‑Amaral, Anselmo Eduardo Dupim, Uidemar Barral, Eglerson Duarte

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes cores de aquários na larvicultura da piabanha‑do‑pardo (Brycon sp.). Os tratamentos consistiram na utilização de aquários de cores claras (branca, verde e azul) e escuras (marrom e preta). Ao final do experimento, foram mensurados a sobrevivência, o peso, o comprimento total e a coloração das larvas, que foram comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A sobrevivência foi menor (66,25%), com maior taxa de canibalismo (17,08%), no aquário de cor azul, quando comparado ao aquário de cor marrom (84,17%), com baixa taxa de canibalismo (6,25%). O comprimento total, o peso e a mortalidade não diferiram entre os tratamentos. A coloração das larvas escureceu progressivamente dos aquários mais claros para os mais escuros, o que interferiu no canibalismo e na sobrevivência. O aquário marrom promove maior valor de sobrevivência e menor taxa de canibalismo nas larvas de piabanha‑do‑pardo.


Palavras-chave


Brycon; canibalismo; coloração; mortalidade; pigmentação

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