Níveis plasmáticos de hormônio luteinizante e maturação gonadal de fêmeas de lambari sob diferentes fotoperíodos

Fernanda Keley Silva Pereira Navarro, Rodrigo Diana Navarro, Luis David Solis Murgas, Marina Apocalypse Nogueira Pereira, Guilherme Crispim Hundley

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fotoperíodo nos níveis plasmáticos do hormônio luteinizante (LH) e na maturação gonadal de fêmeas de lambari. Cento e vinte lambaris adultos, distribuídos em 12 aquários de 20 L cada um, em delineamento inteiramente casualizado, foram submetidos a três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram fotoperíodos, em horas de luz (L) e escuro (E): T1, 0 L:24 E; T2, 12 L:12 E; T3, 24 L:0 E. Após 40 dias, os peixes foram mantidos em jejum de 24 horas e, em seguida, foram anestesiados. Imediatamente após o abate, os peixes foram pesados, e suas gônadas e fígados foram retirados e pesados. Os ovários foram pesados e imersos em solução fixadora de Bouin por 24 horas e, em seguida, foram mantidos em álcool 70% até o processamento do material. Subsequentemente, o estágio de desenvolvimento dos ovócitos foi determinado. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos, quanto a peso final, peso da gônada, índice gonadossomático (IGS), índice hepatossomático (IHS) e níveis de LH. Em todos os tratamentos, as fêmeas de lambari apresentaram ovários em maturação com a prevalência de ovócitos vitelogênicos. O fotoperíodo não influencia os níveis de LH e a maturação ovariana em fêmeas de lambari.


Palavras-chave


Astyanax bimaculatus; espécie nativa; índice gonadossomático; índice hepatossomático; oogênese

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