Desempenho animal e características de pastos de capim‑piatã submetidos a diferentes intensidades de pastejo

Nayana Nazareth Nantes, Valéria Pacheco Batista Euclides, Denise Baptaglin Montagner, Beatriz Lempp, Rodrigo Amorim Barbosa, Phillippe Oliveira de Gois

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutritivo, a estrutura do dossel e a produção animal de novilhos em pastos de capim‑piatã (Urochloa brizantha, cultivar Piatã), manejados a 15, 30 e 45 cm de altura, sob lotação contínua. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições e três alturas. As alturas dos pastos foram monitoradas duas vezes por semana, e as taxas de lotação ajustadas. Mensalmente, os pastos foram amostrados e os animais foram pesados. Não houve diferença no valor nutritivo dos pastos manejados com diferentes alturas. Os ganhos médios diários de 650 g por novilho foram semelhantes entre as diferentes alturas de manejo. A taxa de lotação foi menor para o pasto com 45 cm (2,4 UA ha‑1), intermediária para o de 30 cm (3,1 UA ha‑1) e maior para o manejado com 15 cm (3,8 UA ha‑1), o que resultou em maior ganho por área dos pastos manejados com 15 cm (1.050 kg ha‑1) e 30 cm (910 kg ha‑1) de altura, quando comparados ao manejado a 45 cm (635 kg ha‑1). O capim‑piatã apresenta grande flexibilidade de manejo sob lotação contínua e pode ser manejado entre 15 e 45 cm de altura.

Palavras-chave


Urochloa brizantha; Cerrado; estrutura do dossel; lotação contínua; taxa de lotação; valor nutritivo.

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