Suplementação de vitamina C em atividades de aquicultura

Jeane de Lima Costa Gomes, Aline Monique Blank do Amaral, Aline Teixeira Marins, Charlene Menezes, Tamiris Rosso Storck, Suziane Martinelli, Leila Picolli da Silva, Vania Lucia Loro, Bárbara Clasen

Resumo


Neste estudo, investigaram-se os efeitos de diferentes níveis de vitamina C na dieta de peixes com biomarcadores de estresse oxidativo e parâmetros hematológicos em jundiás. Os juvenis foram divididos em três grupos e alimentados com diferentes quantidades de vitamina C: 1) 0, 2) 500 e 3) 1.000 mg kg-1. Dez peixes por grupo foram coletados em 0, 14 e 28 dias após o início do experimento. A atividade da catalase hepática aumentou no grupo 1 após 28 dias. A atividade da GPx nas brânquias diminuiu em todos os grupos, e a GPx hepática aumentou nos grupos alimentados com vitamina C. A atividade hepática da SOD e os níveis de NPSH nas brânquias e no fígado não foram afetados. Em todos os grupos, a atividade GST diminuiu nas brânquias e aumentou no fígado. Os níveis de peroxidação lipídica diminuíram no fígado e nas brânquias para os grupos 2 e 3. Os resultados deste estudo indicam que ambas as dietas, com 500 ou 1.000 mg/kg de vitamina C, contribuíram para diminuir o dano oxidativo de Rhamdia quelen, sugerindo que a suplementação de vitamina C no presente modelo experimental pode ser útil na aquicultura para superar possíveis mudanças oxidativas induzidas por condições ambientais adversas.


Palavras-chave


antioxidante; ácido ascórbico; peixe-gato; alimento

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DOI: http://dx.doi.org/10.35977/0104-1096.cct2020.v37.26694