Fluxo de leite, morfometria de tetos e a prevalência de mastite subclínica em vacas Gir
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre o fluxo de leite, a morfometria dos tetos e a prevalência de mastite subclínica em vacas Gir. Oitenta vacas em 2ª ou 3ª lactação, com 90 a 200 dias de lactação, foram divididas, de acordo com o fluxo de leite durante a ordenha, nos grupos rápido ou lento. A morfometria de tetos foi avaliada por imagens de ultrassom do teto anterior direito e medidas externas dos tetos. Amostras de leite foram coletadas para a contagem de células somáticas (SCC) e a cultura microbiológica. O efeito do fluxo de leite durante a ordenha foi avaliado pela análise de variância de produção de leite, SCC, morfometria e medidas externas dos tetos. Foi analizada a associação entre a morfometria e medidas externas dos tetos e a SCC e microganismos encontrados no leite. O fluxo de leite foi significativamente correlacionado à produção de leite. As vacas Gir com fluxo de leite mais lento tinham maior comprimento de canal dos tetos e maior produção de leite, em comparação a vacas de fluxo rápido. A distância do teto ao solo influenciou a SCC das vacas Gir. A prevalência de mastite subclínica e o tipo de microrganismo causador de mastite não foram alterados pelo fluxo de leite durante a ordenha.
Palavras-chave
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