Fluxo de leite, morfometria de tetos e a prevalência de mastite subclínica em vacas Gir

Marco Aurélio de Felicio Porcionato, Weber Vilas Boas Soares, Carolina Barbosa Malek dos Reis, Cristina Simões Cortinhas, Lucinéia Mestieri, Marcos Veiga dos Santos

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre o fluxo de leite, a morfometria dos tetos e a prevalência de mastite subclínica em vacas Gir. Oitenta vacas em 2ª ou 3ª lactação, com 90 a 200 dias de lactação, foram divididas, de acordo com o fluxo de leite durante a ordenha, nos grupos rápido ou lento. A morfometria de tetos foi avaliada por imagens de ultrassom do teto anterior direito e medidas externas dos tetos. Amostras de leite foram coletadas para a contagem de células somáticas (SCC) e a cultura microbiológica. O efeito do fluxo de leite durante a ordenha foi avaliado pela análise de variância de produção de leite, SCC, morfometria e medidas externas dos tetos. Foi analizada a associação entre a morfometria e medidas externas dos tetos e a SCC e microganismos encontrados no leite. O fluxo de leite foi significativamente correlacionado à produção de leite. As vacas Gir com fluxo de leite mais lento tinham maior comprimento de canal dos tetos e maior produção de leite, em comparação a vacas de fluxo rápido. A distância do teto ao solo influenciou a SCC das vacas Gir. A prevalência de mastite subclínica e o tipo de microrganismo causador de mastite não foram alterados pelo fluxo de leite durante a ordenha.


Palavras-chave


Gir; lactação; glândula mamária; ordenha; morfologia

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