Exigências térmicas e estimativas do número de gerações de ortézia dos citros criadas em limão‑cravo

Ademir Diniz Neves, Marinéia de Lara Haddad, Neide Graciano Zério, José Roberto Postali Parra

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências térmicas para o desenvolvimento de ortézia dos citros (Praelongorthezia praelonga) e estimar o número de gerações por ano nos municipios de Bauru, Barretos, São José do Rio Preto, Bebedouro, Avaré, Araraquara, Itapetininga e Limeira, no Estado de São Paulo. Para a determinação da duração das fases de ovo e ninfa, e de suas exigências térmicas, criaram-se insetos em mudas de limão-cravo (Citrus limonia) a 18, 20, 22, 25, 28, 30 e 32°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas. A duração das fases de desenvolvimento e do ciclo biológico (ovo-adulto) foi afetada pela temperatura, tendo sido maior nas temperaturas mais baixas. O limiar térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) para as fases ovo, ninfa e período ovo-adulto foram 6,16°C e 398,40 graus-dia (GD), 12,10°C e 374,50 GD, e 10,28°C e 735,29 GD, respectivamente. Com base nas médias de temperatura do ar dos diferentes municípios avaliados, o número de gerações por ano varia de 4,99 a 6,60.


Palavras-chave


Praelongorthezia praelonga; citros; desenvolvimento; temperatura

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