Métodos de inoculação em casa de vegetação, para avaliação da resistência da soja à síndrome da morte súbita

Austeclinio Lopes de Farias Neto, Michael Schmidt, Glen Lee Hartman, Shuxian Li, Brian Willians Diers

Resumo


Os objetivos deste trabalho foram avaliar dois métodos de inoculação, em casa de vegetação, e determinar o que apresenta maior correlação com resultados de reação à síndrome da morte súbita (SDS – "sudden death syndrome") obtidos em soja, no campo. Três grupos de genótipos, classificados previamente, em campo, como parcialmente resistentes, intermediários e suscetíveis, foram avaliados em casa de vegetação, por meio dos métodos de inoculação em cones e em bandeja. As plantas foram contaminadas com grãos de sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] infestados com Fusarium solani f. sp. glycines. As avaliações dos sintomas foliares foram realizadas 21 dias após a emergência. As correlações entre os resultados pelo método de cones e os obtidos em campo foram significativas e variaram de 0,69 para o grupo 1 a 0,51 para o grupo 3. As correlações entre os resultados pelo método da bandeja e os obtidos em campo foram de 0,54 para o grupo 1, e não significativas para o grupo 2. O método de cones apresentou a maior correlação com os resultados em campo e é recomendado para avaliação de genótipos de soja quanto à resistência à SDS.

Palavras-chave


<i>Glycine max; Fusarium solani; Fusarium virguliforme</i>; método de inoculação em cone; SDS; severidade de sintomas; método de inoculação em bandeja

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