Tratamento térmico para controle da lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' refrigerados

Daniela Cristina Clemente Vitti, Ricardo Alfredo Kluge, Angelo Pedro Jacomino, Giuseppina Pace Pereira Lima

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50oC por 2 horas ou a 20oC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25oC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0oC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0oC. Frutos continuamente armazenados a 0oC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20oC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões.

Palavras-chave


Prunus persica; aquecimento intermitente; condicionamento térmico; dano por frio

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