Eficiência da solarização e biofumigação do solo no controle da murcha-bacteriana do tomateiro no campo

Mírian Josefina Baptista, Fabio Bueno dos Reis Junior, Gustavo Ribeiro Xavier, Camila de Alcântara, Antonio Régis de Oliveira, Ronessa Bartolomeu Souza, Carlos Alberto Lopes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da solarização e da biofumigação, sob diferentes condições de aplicação, no controle da murcha-bacteriana do tomateiro no campo, e determinar os efeitos dessas técnicas nas características químicas e microbiológicas do solo. A solarização foi feita por períodos de dois, quatro e seis meses e a biofumigação foi feita por meio da incorporação de 2 e 5% de cama-de-frango ao solo. O trabalho foi realizado em área infestada com Ralstonia solanacearum. Não houve interação entre a solarização e a biofumigação no controle da doença. Apenas a solarização, por quatro meses, e a biofumigação com 5% de cama-de-frango reduziram, significativamente, a incidência da murcha-bacteriana do tomateiro no campo. A solarização provocou redução nos teores de sódio e potássio do solo, apenas aos quatro e seis meses de solarização, e não provocou alterações significativas nas outras características químicas avaliadas. Houve redução na biomassa e na respiração microbianas em decorrência da solarização, com posterior elevação da respiração aos 60 dias após a solarização. A biofumigação elevou os teores de nutrientes no solo, a biomassa e a respiração microbiana. A solarização, por quatro meses, e a biofumigação com adição de cama-de-frango 5% v/v são eficientes na redução da incidência de R. solanacearum em áreas com alta infestação.

Palavras-chave


Lycopersicon esculentum; Ralstonia solanacearum; desinfestação do solo; matéria orgânica; tratamento do solo; controle de patógenos do solo

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