Crescimento, nutrição e fixação biológica de nitrogênio em plantios mistos de eucalipto e leguminosas arbóreas

Selma Regina de Freitas Coelho, José Leonardo de Moraes Gonçalves, Sergio Luis de Miranda Mello, Rildo Moreira Moreira, Eduardo Vinícius da Silva, Jean-Paul Laclau

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial da parte aérea e do sistema radicular, a nutrição mineral e a fixação biológica de N2 (FBN) em plantios consorciados de Eucalyptus grandis e leguminosas arbóreas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições e sete tratamentos por bloco. Nas linhas de plantio, entre as plantas de E. grandis, foram plantadas, intercaladamente, leguminosas arbóreas nativas de matas brasileiras – Peltophorum dubium, Inga sp., Mimosa scabrella, Acacia polyphylla, Mimosa caesalpiniaefolia e uma leguminosa exótica, Acacia mangium. Realizou-se, também, o plantio puro de E. grandis. Mimosa scabrella e A. mangium foram as leguminosas com maior crescimento. Eucalyptus grandis consorciado com M. scabrella cresceu menos, no entanto foi o povoamento com maior acumulação de biomassa. As densidades de raízes finas (DRF) do E. grandis foram 6 a 20 vezes maiores que as DRF das leguminosas na camada superficial do solo (0–10 cm) 24 meses após plantio. A DRF de M. scabrella e de M. caesalpiniaefolia foi maior na camada 30–50 cm e menor na camada 10–30 cm. Os valores de d15N da M. scabrella indicam que 90% do N acumulado em seus tecidos é oriundo da FBN.

Palavras-chave


consórcio; raiz fina; plantio misto; leguminosa nativa

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