Condição corporal na predição da fertilidade pós-parto de vacas de corte cruzadas

José Carlos Ferrugem Moraes, Carlos Miguel Jaume, Carlos José Hoff de Souza

Resumo


A relação entre as modificações no escore de condição corporal (BCS) e a fertilidade de vacas de corte durante o pós-parto foi examinada em grupos organizados em função das datas dos partos. Foram efetuadas quatro avaliações com início em torno de um mês pós-parto. Na segunda avaliação, as vacas receberam pessários impregnados com acetato de medroxi-progesterona e uma injeção de benzoato de estradiol. Na sua remoção, foi efetuada a terceira avaliação e separação dos terneiros durante quatro dias. Durante esse período foi observado cio duas vezes ao dia, sendo as inseminações realizadas 12 horas após. Depois do retorno dos terneiros às vacas, foram introduzidos touros até completar 60 dias de estação reprodutiva. As distribuições dos BCS diferiram significativamente entre grupos de parição e momentos de avaliação. Os resultados indicaram que apenas vacas com BCS 3 (escala de 1 a 5) em torno do primeiro mês pós-parto podem ser incluídas em programas de inseminação artificial com possibilidade de ficarem prenhas. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre grupos de parição quanto a taxa de prenhez. A evolução do BCS durante o pós-parto pode ser empregada para ajustar a estação reprodutiva à melhor época do ano, visando maiores taxas de gestação.

Palavras-chave


Bos taurus; inseminação artificial; estação reprodutiva; taxa de prenhez

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