Estabilidade de agregados e distribuição de carbono e nutrientes em Argissolo sob adubação orgânica e mineral

Eduardo da Silva Matos, Eduardo de Sá Mendonça, Luiz Fernando Carvalho Leite, João Carlos Cardoso Galvão

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da adubação orgânica e mineral sobre a estabilidade de agregados e a distribuição de C, N e P, em classes de agregados de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Os tratamentos consistiram de 0 e 40 m3 ha-1 por ano de adubação orgânica e de 0, 250 e 500 kg ha-1 de adubação mineral N–P–K da fórmula 4–14–8. Uma área sob floresta atlântica foi utilizada como referência. Amostras foram coletadas nas camadas de 0–10 e 10–20 cm. Houve predomínio da classe de agregados entre 4 e 2 mm, que correspondeu a 39,7% do total de agregados separados por via seca no tratamento com composto orgânico. Os teores de C orgânico total para adubação orgânica foram 17,5 e 36,7% maiores para as classes 4–2 e 0,105–0,25 mm. A adubação orgânica contribuiu para teores de N e P totais de 43 e 38,7% (0–10 cm) e 35,4 e 36,8% (10–20 cm), maiores que os dos tratamentos sem adubo orgânico. A relação carbono/nitrogênio se manteve constante entre as classes de agregados de um mesmo tratamento, enquanto a de carbono/fósforo reduziu com o uso de adubo orgânico ou mineral, em relação à mata nativa. Os índices de estabilidade de agregados se correlacionaram positivamente aos teores de carbono orgânico total da classe 4–2 mm.

Palavras-chave


agregação; estrutura do solo; matéria orgânica; sistema de manejo

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