Ácidos graxos da gema e composição do ovo de poedeiras alimentadas com rações com farelo de coco

Suely Carvalho Santiago Barreto, Jorge Fernando Fuentes Zapata, Ednardo Rodrigues Freitas, Maria de Fátima Freire Fuentes, Ronaldo Ferreira do Nascimento, Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo, Adriany das Graças Nascimento Amorim

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão do farelo de coco (FC) na ração e do tempo de alimentação de poedeiras comerciais, sobre os ácidos graxos da gema e os componentes do ovo. O delineamento foi em esquema fatorial 5x2, com cinco níveis de inclusão do FC (0, 5, 10, 15 e 20%) e dois tempos de alimentação (14 e 28 dias). Foram avaliados o peso e as porcentagens de albúmen, gema e casca dos ovos, bem como os sólidos e lipídios totais e o perfil de ácidos graxos das gemas. A inclusão do FC e o tempo de alimentação influenciaram apenas a proporção de ácido mirístico na gema, que aumentou com a inclusão do FC aos 28 dias de alimentação. Os ácidos esteárico e oléico variaram somente com o tempo de alimentação, e as maiores concentrações foram obtidas aos 28 dias. A relação de ácidos graxos poliinsaturados para ácidos graxos saturados da gema diminuiu a partir de 10% de inclusão e aumentou com o tempo de alimentação das aves. O uso de farelo de coco, na ração de poedeiras comerciais, não influencia a proporção dos componentes do ovo, apenas altera a concentração do ácido mirístico da gema.

Palavras-chave


gema do ovo; sólidos totais; perfil de ácidos graxos; poedeiras comerciais

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