Histomorfometria óssea de frangos de corte submetidos a diferentes fontes de fósforo nas rações de crescimento e terminação

Rafael Carvalho de Oliveira, Luciano da Fontoura Costa, Evandro Abreu Fernandes, Bauer Oliveira e Alvarenga, Sérgio Russo Matioli, Marcelo Emílio Beletti

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações histomorfológicas na região do osso cortical de frangos de corte alimentados, nas fases de crescimento e engorda, com rações contendo cinco diferentes fontes de fósforo fosfato dicálcico, superfosfato simples, superfosfato triplo, fosfato monoamônio e fosfato de rocha de Araxá. Imagens histológicas foram digitalizadas, segmentadas em regiões de interesse (ROI) e analisadas por meio de algoritmos desenvolvidos no ambiente de programação SCILAB. Consideraram-se onze características para descrição das imagens: porcentagem de osso por área, área da ROI, perímetro da ROI, alongamento da ROI, ângulo da ROI, os respectivos desvios-padrão dessas medidas, a entropia dos ângulos das ROI e uma medida orientada de textura (lacunaridade). A substituição do fosfato dicálcico, nas rações de crescimento e engorda, por qualquer uma das outras fontes de fósforo testadas, causou mudanças significativas na histomorfologia do córtex ósseo dos frangos de corte, tais como: menor porcentagem de osso por área, aumento da área das lacunas e menor homogeneidade da matriz. As alterações foram mais pronunciadas nos tratamentos que receberam fosfato de rocha de Araxá, fonte de maior nível de flúor, do que nos tratamentos com superfosfato simples, superfosfato triplo e fosfato monoamônio, os quais foram semelhantes entre si.

Palavras-chave


histomorfologia; fontes de macrominerais; nutrição de frangos de corte

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