Híbridos de tomateiro longa-vida com frutos de maior intensidade de coloração

José António Cá, Wilson Roberto Maluf, Luiz Antonio Augusto Gomes, Ildon Rodrigues do Nascimento, Marcos Ventura Faria, Vicente Licursi, Paulo Moretto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do emprego simultâneo de genes mutantes de amadurecimento e de coloração, nos locos norA, rin, ogce hp, em híbridos de tomateiro, com diferentes backgrounds e combinações genotípicas. O experimento foi conduzido em estufas, em delineamento de blocos ao acaso, com 20 genótipos e três repetições. Houve tendência dos mutantes de amadurecimento (nor+/norA e rin+/rin) para reduzir a produção precoce de frutos, mas não a produção total. Genótipos portadores de um ou mais alelos norArinhp e/ou ogcapresentaram maior conservação de frutos na pós-colheita que genótipos normais. Genótipos rin+/rin apresentaram as piores colorações internas de frutos. Houve um efeito positivo de ogc+/ogcogc/ogc e/ou hp+/hp na coloração interna de genótipos normais, rin+/rin nor+/norA, mas o efeito em genótipos rin+/rin não foi de magnitude suficiente para tornar a coloração interna final semelhante à de genótipos normais. As constituições genotípicas ogc+/ogc e ogc/ogc apresentaram efeitos semelhantes na melhoria da coloração interna dos frutos e da coloração da mucilagem placentária. As constituições genotípicas nor+/norA ogc+/ogc ou nor+/norA ogc+/ogc hp+/hp foram consideradas as mais promissoras, tanto para melhorar a conservação pós-colheita, quanto para manter ou melhorar a coloração interna dos frutos do tomateiro.

Palavras-chave


Lycopersicon esculentum; alcobaça; rin; old gold crimson; high pigment; pós-colheita

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