Viabilidade e vigor de sementes de paineira após armazenamento, condicionamento e estresses salino e térmico
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento e dos estresses salino e térmico sobre o vigor e a viabilidade de sementes de paineira (Chorisia speciosa St.-Hil) armazenadas em geladeira, em embalagens impermeáveis, durante três anos. Sementes com e sem punção do tegumento foram condicionadas em água destilada e em soluções de KNO3 a 0,1 M e 0,2 M, durante 24 horas, a 27oC. O estresse salino foi simulado com soluções de NaCl em potenciais osmóticos variando de 0,0 a -1,2 MPa, a 27oC. O estresse térmico de diferentes intensidades foi aplicado em sementes secas, que germinaram a 27oC. Houve diminuição da viabilidade e do vigor das sementes com o aumento da intensidade dos estresses salino e térmico. Nas sementes condicionadas e intactas, o limite máximo de tolerância à salinidade não foi reduzido, porém houve diminuição da tolerância ao estresse térmico, em sementes condicionadas com ou sem punção. O teste de condutividade elétrica indicou as sementes condicionadas em água e KNO3 0,1 M como as de maior vigor. Sementes condicionadas em água apresentaram maior velocidade de germinação sob estresses salino e térmico. O condicionamento substituiu a punção do tegumento, que não é recomendada para sementes armazenadas.
Palavras-chave
Bombacaceae; Chorisia speciosa; osmocondicionamento; salinidade; temperatura; espécie florestal tropical
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