Propriedades físicas de misturas para sherbet de mangaba

Alessandra Lopes de Oliveira, Milton Guilherme Flora da Silva, Paulo José do Amaral Sobral, Carlos Augusto Fernandes de Oliveira, Ana Mônica Quinta Barbosa Habitante

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a viscosidade, a quantidade de água não congelada (wnc) e a temperatura de transição vítrea da fração maximamente crioconcentrada (Tg') de misturas para sherbet, e a incorporação de ar (IAr) dos sherbets, com diferentes concentrações de goma guar (0,2% a 0,5%) e polpa de mangaba (21,1%, 25,8% e 28,6%). A viscosidade aparente variou de 85,8 a 286,1 cP, aumentando com as concentrações de goma guar e mangaba. As análises térmicas com calorímetro diferencial de varredura mostraram que a wnc variou entre 12% e 20%, diminuindo com o aumento da concentração de polpa. A Tg' variou de -57,65oC a -53,45oC e não apresentou diferença entre as amostras. A IAr foi de 20,01% a 40,59%. Sherbets com a mesma concentração de polpa apresentaram valores diferentes desta variável, mas uma relação entre o aumento da quantidade de goma guar e maior IAr foi observada somente para os sherbets com 25,8% de polpa. O estabilizante interfere na viscosidade da mistura e IAr, e a concentração de polpa influencia as propriedades térmicas. O aumento de IAr proporciona melhor maciez ao produto. Maior quantidade de polpa diminui a wnc, assim o produto terá menos água disponível para migrar e formar cristais de gelo maiores durante as oscilações na temperatura, diminuindo a qualidade do produto.

Palavras-chave


sorvete; viscosidade; incorporação de ar; água não congelada; calorimetria diferencial de varredura

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