Substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia na dieta de bovinos de corte confinados

Alexandre Vaz Pires, Reinaldo Cunha de Oliveira Junior, Juliano José de Resende Fernandes, Ivanete Susin, Flávio Augusto Portela Santos, Rafael Canonenco de Araújo, Ricardo Cazerta Duarte Goulart

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia no desempenho de bovinos de corte em crescimento. Foram utilizados oitenta e um machos não castrados das raças Nelore (27), Canchim (27) e Holandesa (27), com peso médio inicial de 250 kg e idade média de 15 meses. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três tratamentos, constituídos de três animais por baia e nove baias por tratamento. Os blocos foram arranjados segundo o peso inicial e raça. Os tratamentos foram: 1) farelo de soja (FS); 2) uréia e 3) amiréia (A-150S) em dietas isoprotéicas (13,0%) utilizando o bagaço de cana in natura (BIN) como única fonte de volumoso (20% da MS). O consumo de matéria seca (MS) foi 6,56, 7,18 e 6,97 kg/dia; o ganho de peso vivo foi 0,889, 1,114 e 1,088 kg/dia e a conversão alimentar de 7,3, 6,5 e 6,7 kg MS/kg de ganho nos tratamentos farelo de soja, uréia e amiréia, respectivamente. O tratamento FS apresentou menor consumo e ganho de peso e também pior conversão alimentar (P < 0,01). Os tratamentos uréia e A-150S não diferiram (P > 0,05) entre si.

Palavras-chave


bagaço de cana-de-açúcar in natura; desempenho; PDR

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