Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas pela técnica intra-uterina ou tradicional

Djane Dallanora, Alisson Mezalira, Lia Helena Katzer, Mari Lourdes Bernardi, Fernando Pandolfo Bortolozzo, Ivo Wentz

Resumo


O desempenho reprodutivo de fêmeas suínas foi avaliado com o objetivo de comparar duas técnicas de inseminação. Foram inseminadas, em delineamento inteiramente casualizado, 608 fêmeas com ordem de parto de dois a quatro, em dois tratamentos: inseminação intra-uterina com 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 mL e inseminação tradicional, com 3 bilhões em 90 mL. Foi possível introduzir o cateter intra-uterino em 97,4% das fêmeas e houve sangramento em 9,5%, as quais apresentaram retorno ao estro superior (p<0,05). O porcentual de volume refluído até duas horas após a inseminação foi maior (p<0,05) na inseminação intra-uterina do que na tradicional, enquanto o porcentual de espermatozóides refluídos foi semelhante. Não houve influência do porcentual de espermatozóides refluídos sobre a taxa de parto e tamanho da leitegada. Não houve diferença nas taxas de retorno ao estro (3,6% e 4,3%), de prenhez aos 21 dias (99,5% e 97,2%), de parto ajustada (94,9% e 94,3%) e tamanho da leitegada (11,6 e 11,8 leitões) entre os dois tratamentos, respectivamente. A inseminação intrauterina permite a obtenção de desempenho reprodutivo semelhante ao observado na tradicional, porém com uso de menor número de espermatozóides.

Palavras-chave


número de espermatozóides; parto; refluxo de sêmen; reprodução; tamanho da leitegada; taxa de prenhez

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