Eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pela cultura do tomateiro em diferentes ambientes

Bernadete Radin, Homero Bergamaschi, Carlos Reisser Junior Reisser Junior, Nídio Antonio Barni, Ronaldo Matzenauer, Ivo Antônio Didoné

Resumo


A produção de biomassa pelas culturas está relacionada à quantidade de radiação fotossinteticamente ativa interceptada e absorvida pelas folhas, bem como à eficiência com que estas convertem a energia radiante em energia química, pela fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pelo tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivado em diferentes ambientes. Os experimentos foram realizados em estufa de plástico com e sem tela lateral antiinsetos e fora da estufa, em duas épocas (primavera-verão e verão-outono), no ano agrícola de 1999/2000. Mediu-se a matéria seca aérea e o índice de área foliar ao longo dos dois ciclos, assim como os fluxos de radiação incidente e transmitida. O ambiente em estufa com tela lateral antiinsetos teve menos radiação incidente e maior eficiência de seu uso: 0,44 e 0,60 g de matéria seca mol-1, nas primeira e segunda épocas, respectivamente. No ambiente fora da estufa, com mais radiação incidente, houve menor eficiência de seu uso (0,30 e 0,32 g mol-1), enquanto no ambiente em estufa sem tela lateral antiinsetos, foram obtidos valores intermediários de eficiência de uso da radiação (0,45 e 0,53 g mol-1).

Palavras-chave


Lycopersicon esculentum, radiação solar, estufa, cultivo protegido

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