Espectro de resistência de seis linhagens elites de arroz altas a Pyricularia grisea

Anne Sitaram Prabhu, Emílio da Maia de Castro, Leila Garcês de Araújo, Rodrigo Fascin Berni

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o espectro de resistência de seis linhagens elites de arroz de terras altas, desenvolvidas para maior produtividade e qualidade superior de grãos, através de testes de inoculação em casa de vegetação e no campo. Nos testes de inoculação, foram utilizados 96 isolados de Pyricularia grisea, sendo 46 provenientes da cultivar Primavera, 31 da cultivar Maravilha e 19 de seis linhagens elites. Os patótipos internacionais IC-1 e IB-9, e os patótipos brasileiros BD-16 foram identificados como mais freqüentes entre os isolados coletados da cultivar Primavera. Os isolados da cultivar Maravilha pertenceram a quatro patótipos internacionais e a 11 patótipos brasileiros com predominância de IB-9, IB-49, BB-1 e BB-21, respectivamente. Enquanto as linhagens CNAs 8711 e CNAs 8983 apresentaram reações de resistência para todos os isolados oriundos da cultivar Maravilha, CNAs 8983 mostrou reação suscetível para três isolados de Primavera, pertencentes ao patótipo IC-1. A maioria dos isolados que apresentaram reações compatíveis com a cultivar Primavera foram incompatíveis com a cultivar Maravilha e vice-versa. As avaliações no campo mostraram diferenças significativas entre as linhagens com relação à área sob curva de progresso da brusone nas folhas. Os isolados de P. grisea que apresentaram reações diferenciais nas linhagens podem ser utilizados para a piramidação de genes em novas cultivares de arroz de terras altas.

Palavras-chave


Oryza sativa; patótipos; raças fisiológicas; brusone; métodos de inoculação

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